sábado, outubro 04, 2008

Como diria meu amado guru Nizan....

Hi Folks,

Da Epoca Negócios deste mes, palavras de gente que faz...

“Diga ao dinheiro quem é o dono de quem”

*** Eu acho que, na vida, se você não aprende, você está mal. Se você não ouve as lições que o mundo lhe dá diariamente, ou a sabedoria que vem da boca das pessoas, você está mal. Eu sou apaixonado por gente. Gosto de gente inteligente, gosto de insights das pessoas.

*** Algumas das melhores idéias que eu já tive vieram simplesmente porque eu soube ouvir os outros. Desde ouvir o cliente, até a mãe, o pai, a tia, a avó. Quem não ouve os outros, não é escutado. Os insights que o consumidor me dá sobre produtos são incríveis.

*** O mundo conversa com a gente o tempo todo. Ele te passa pito, te mostra o caminho, te avisa quais são as pessoas legais e as que não são. São sentimentos animais.

*** Muitas vezes eu ouço as pessoas dizendo: “Você tem que gostar do que faz”. É verdade, mas, mesmo gostando do que faz, tem um monte de coisa no seu trabalho de que você não gosta. Existe gente que quer sucesso e não quer estresse, não quer o ônus inerente a todo tipo de sucesso. Que é trabalho, trabalho, trabalho e trabalho.

*** Tem uma frase do Juscelino da qual eu aprendi a gostar muito: “Com o erro não há compromisso.” Eu tinha um motorista com quem aprendi muito. Ele não desviava quando estava com a razão. Então, ele vinha dirigindo e, se um sujeito viesse na contramão, ele não desviava, porque estava com a razão. Eu disse: “Escuta, nós vamos morrer com a razão.”

*** Eu acho que, quando Deus deu a família, ele deu a você uma constante oportunidade de renovação. Por isso que eu acho muito ruim você não fazer programa com as crianças. Eu não tenho muita paciência para fazer programa de criança, então eu levo as crianças para fazer programa de adulto.

*** Eu era criativo, mas não tinha parâmetros. Trabalhar com Beto Sicupira [um dos sócios da InBev], Antônio Bonchristiano e Fersen Lambranho [ambos da GP Investimentos]... Aí você vê que não é nada. Aí você tem um parâmetro. É muito bom aprender com outras indústrias que não a sua, porque elas podem estar fazendo coisas muito mais avançadas.

*** Eu aprendi a copiar. A criatividade é um instrumento, mas às vezes ela pode ser uma arma. Em boa parte dos casos, é melhor não inventar a roda. Olhe o que alguém está fazendo e copie, copie, copie, copie.

*** Eu aprendi a não me meter em política. Eu sou empresário, não quero ter lado. A lógica empresarial é completamente diferente.

*** Eu estava entrando muito profundamente no grupo de risco. Cento e quarenta quilos, um pai que morreu de enfarte, quase 50 anos de idade, estresse... Aí não dá. Meu corpo não estava combinando com meus planos. Quero crescer, quero ser dinâmico, quero trabalhar muito. Isso não combina com ter 140 quilos. Não bate. Essa é uma operação [de redução do estômago] que sempre tem risco, dói, você tem que reaprender a se alimentar. São coisas completamente novas.

*** Meu avô era comunista; minha mãe foi da UNE. Foi uma mulher visionária. Hoje ela tem Alzeihmer. Ela se formou em engenharia em 1957. Meu pai morreu muito cedo. Eu tinha 20 anos.

*** O fato de nós termos ido morar na Inglaterra, eu com oito anos, fez com que eu tivesse intimidade com o mundo. Morei lá até os dez anos. Nesse sentido, eles [meus pais] me fizeram cidadão do mundo. Eu aprendi inglês rapidamente, ganhei meu primeiro prêmio, de poesia, na escola, perdi o medo do mundo.

*** Toda generalização é burra. Eu trabalho com empresas de todos os tipos e posso lhe dizer que ego não é privilégio de ninguém. Existem publicitários e publicitários, engenheiros e engenheiros. O que acontece é que a publicidade tem muito acesso à imprensa, e a imprensa tem muito acesso à publicidade. Então, uma vaidade desse ou daquele se exacerba. Como já há uma generalização, tudo o que você faz de vaidoso - e todos nós temos um componente de vaidade - é sublinhado. É como dizer que baiano não gosta de trabalhar.

*** Eu morei na Bahia até os 25 anos, só que a Bahia continua morando em mim. Eu odeio passar Carnaval fora da Bahia. Adoro o Carnaval do Rio de Janeiro. O que eu busco sempre é conciliar os dois. Gosto de passar Reveillon na Bahia. Eu só fui uma vez à praia em São Paulo. Moro aqui há 25 anos e fui à praia uma vez. Nós também temos direito de ter preconceitos. Todo preconceito é burro.

*** São Paulo faz a gente pensar grande. E o Rio faz a gente pensar no Brasil. Não que São Paulo não pense no Brasil, mas o Rio tem nossas raízes. Já existe uma ponte-aérea. Tinha que haver uma ponte econômica. Eu não quero ter que optar entre Rio e São Paulo, eu quero ter os dois. Santos Dumont me deu essa possibilidade.


SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

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