quarta-feira, janeiro 31, 2007

Sobre o Artigo que gerou a conversa com o Clemente...

O original (inovacao big brother) está aqui e o anterior (por que temos de nos livrar de steve jobs) aqui.

E o trecho q originou foi

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a) Você o aconselha a estudar a vida e obra de Steve Jobs ou Bill Gates ou dos fundadores do Google, e-Bay, You Tube, Skype etc... O sucesso desses hiper-milionários, sua influência, seu glamour e espírito romântico, parece indicação clara de que eles têm algo que vale a pena tentar entender e imitar. Todo mundo nessa turma criou coisas geniais - produtos ou serviços que agitaram seus mercados - ou inventaram mercados novos. Todos fizeram isso trabalhando solitariamente (em garagens, segundo a lenda usual) tendo apenas uma idéia, um sonho, ou curiosidade a perseguir. Tente ser um deles! A tecnologia abre portas incríveis; há milhões de caminhos a desbravar. Só depende de você.

b) Você os aconselha a estudar a performance de empresas como South West Airlines, Wal Mart, Dell, NOKIA, Toyota, Zara, CEMEX, British Petroleum e outras. Poderia mesmo começar estudando uma tremenda inovação dos anos 1920: a forma pela qual a General Motors se organizou como empresa. Uma coisa tão criativa que a levou a bater a Ford, que havia inventado o conceito de carro para as massas duas décadas antes. A Ford tinha inovado por meio de um processo para fazer caros bons, bonitos e baratos. A GM a superou (inovando em cima da inovação da Ford) criando uma organização capaz de produzir vários tipos de carros, direcionados a vários tipos de público e introduzindo essa coisa chamada marketing no mundo do automóvel. A Ford não fazia nada isso.

O fato é o seguinte: se aceitamos minha definição de inovação (dinheiro novo + quebra do molde), então as empresas do ítem (b) têm lições muito, muito, muito mais úteis a dar do que as do item (a).

Quer dizer algo de útil àquele jovem? Esqueça Steve Jobs.

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