sexta-feira, outubro 31, 2008

VRM – Virtual Relationship Management

Hi Folks,

Exelente matéria da Risoleta, da BrandsGroup (só cobra-criada). Tao boa que salvei inteira por aqui :)


Inked Brand Generation

Será que a sua marca está pronta para ser a 'tattoo' do seu consumidor? Por Risoletta Miranda

Quanto mais mergulhamos nos novos caminhos de formatos e conceitos de uso do meio digital mais vou me certificando que entender a relação íntima que o consumidor deseja com suas marcas é o que define o sucesso ou fracasso do que virá por aí em termos de produto e respectiva comunicação. Todo dia aprendo vendo clientes dos nossos clientes reagirem e agirem no mundo digital.

Estive obsservando recentes campanhas que fizemos para três clientes, todos focados na Geração Y e que a cada dia me mostram que precisam de uma renomeação: estamos efetivamente vivendo a era da Inked Brand Generation. Uma turma que está por aí com o comportamento cada vez mais estabelecido e diferenciado. Diga-se, cito as campanhas mais recentes, mas esse é um comportamento que vem se afirmando há algum tempo. Só que está ficando mais e mais claro. E cabe a nós, que, além de atuar nesse mercado ajudando nossos clientes com suas estratégias sociais, também ficar atentos para levantar o pensamento um pouco além das conversões. Precisamos refletir para achar algumas respostas porque a mudança é radical e rápida.

Não entender a Inked Brand Generation pode dar tempo demasiado para a concorrência e, mais do que isso, pode deixar o seu cliente decepcionado. Não é um bom sentimento a ser despertado nele, definitivamente. Da concorrência você até corre atrás. O cliente Inked Brand já é mais complicado.

O contexto é o do usuário criando seu conteúdo, divulgando e praticamente “tatuando” sua marca na pele. Mas isso a gente já ouviu falar por aí. O que nos importa saber e entender agora é o que significa “tatuar” a marca de um cliente na própria “pele”, nesse processo “work in progress” que vivemos.

Já conhecemos a geração apaixonada por marcas cults como a Harley Davidson, que efetivamente tatuam no corpo a lendária marca. Aqui me refiro, por analogia, ao processo de identidade e deconstrução que os meios digitais proporcionam ao consumidor e que o fazem buscar na marca algo mais do que sabor, cheiro e/ou qualquer tipo de funcionalidade. Carros velozes, chocolates deliciosos, roupas românticas, aparelhos multifuncionais, refrigerantes refrescantes e biscoitos torradinhos não são mais argumentos que garantem a uma empresa a liderança do mercado ou, mais precisamente, não serão, a curto e médio prazo, a garantia de que terão um lugar na “pele” do seu consumidor.

A Inked Brand Generation está situada, na “antropologia da web”, no local do reconhecimento da capacidade que a marca tem de expressar para o consumidor uma cumplicidade existencial. Consumidores não querem mais produtos. O produto como o conhecemos, por sua funcionalidade, acabou mesmo. Consumidores querem atestados de credibilidade.

Há um contexto histórico, tecnológico e cultural para isso. O histórico está relacionado ao caminho do descrédito da palavra, dos escândalos da Enron, do mensalão. Uma história recente, com paisagem de pouca verdade e muito cinismo. A dimensão tecnológica é situada no contexto dos ambientes digitais que nos permitem dialogar de forma profunda, rápida e complexa com amigos, marcas e, até, com nós mesmos.

Na linha do cultural temos um retorno à busca por “ser uma pessoa melhor”. E o que se quer hoje é ser uma pessoa melhor. Todos querem ser vistos como alguém que se preocupa com o planeta derretendo, com a violência urbana, com os animais em extinção. Enfim, ser melhor é ser mais comunitário, mais solidário, mais participativo dos grandes dramas globais, ainda que, teoricamente, incubado na sua bolha/desktop. Só que não basta fazer isso sozinho.

A Inked Brand Generation quer olhar para o lado e se sentir bem acompanhada. Quer ver suas marcas agindo dessa forma. Não porque isso fica bonito nos relatórios de sustentabilidade que apresentam em seus sites no final de ano. E sim, porque, efetivamente o são: transparentes, éticas, inovadoras, honestas. Se elas assim o são conseguem um lugarzinho na minha “pele” de consumidor. Eu posso “tatuar”. Não porque ela me sacia um desejo de consumo apenas. Mas porque ela sacia meu desejo de ser alguém melhor e ser a companheira que me entende nessa postura.

Eu tenho uma tatuagem (falo das tradicionais... rs) que representa minha origem indígena, fala do significado do meu nome e aponta para um sentimento que eu aprecio em mim e sempre espero achar nas pessoas. Eu só fiz essa tatuagem porque isso é algo que eu quero lembrar para sempre (seja lá o que significa ser “para sempre”) e assim eu a carrego no meu corpo em um patamar acima da mensagem. Ela ali como um símbolo. Ela comunica algo fundamental na minha vida. Pois é dessa forma que ando vendo os clientes dos nossos clientes se comportarem.

Será que a sua marca está pronta para ser a “tattoo” do seu consumidor? Será que ela traduz os símbolos que ele deseja endossar? Sua marca pode ser uma “Inked Brand”? Você sabe o que uma marca precisa ser para ter essa natureza? Volto o assunto. Mas o fato é que o sabor virou acessório na era da Inked Brand Generation.

Risoletta Miranda é sócia e Diretora da Addcomm (www.addcomm.com.br), formada em jornalismo, MBA Marketing COPPEAD/UFRJ, especializada em Planejamento Estratégico de Marketing e Comunicação On Line e uma das criadoras do Conceito de VRM – Virtual Relationship Management – Addcomm.
rizzo@addcomm.com.br .


SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

No meio da crise... As redes sociais vão salvar o mundo!

Hi Folks,

Duas pesquisas fundamentais sobre o mundo de Web 2.o.

Uma da Accenture
Mais formalzinho, quadradinho, beeemmmm formato consultoria. Muitos dados bonitinhos e nada muito consistente.

"The Accenture Global Content Study, now in its third year, surveyed more than 100 leaders and decision-makers in the media and entertainment industry.

Key findings of this year's study include:

  • Consensus about the direction in which digital market is developing, where the opportunities lie and what will drive revenue of the next five years.
  • 63 percent of companies are pursuing a multi-platform distribution strategy.
  • Over one-third of the respondents expect to see significant revenues from social media and user-generated content within three years.
  • 84 percent of respondents expect mobile rich media to become mass market, representing the largest growth opportunity for media and entertainment firms.
  • Half of those interviewed see digital advertising eclipsing traditional advertising within 5 years.
However, the rate of change is slower than originally anticipated. While there's general consensus on which direction to go the speed of getting there has been slow for most organizations. "

Outra da RazorFish.
Esta, bem porradeira, com um artigo interessantíssimo sobre o twitter (que eu detesto, btw).

"Not surprisingly, our recent Razorfish Consumer Report uncovers that social media directly influences purchasing decisions. And not just that but "connected consumers" are comfortable with seeing advertising on social networks and 4 out of 10 made purchasing decisions based on the social advertising. 76% welcome advertising on social networks.

These findings are probably welcome news for the many social media platforms in the marketplace. With the slowing economy, many platforms including the social media ad networks are getting worried that fewer ad dollars will come their way. These findings tell a different story - a story about consumers pay attention to ads in social networks (even if they are not always clicking on them) and more importantly make purchasing decisions based off of what they see. Big news.

What's also interesting in the findings is that 7 out of 10 connected consumers are embracing social media like nothing before. 7 out of 10 have customized their home pages with content feeds, scheduled updates and other features. A startling 60 percent use widgets on websites. Little did we know how pervasive widgets were. It just shows much marketers need to pay attention to them. Other findings show that consumers value personalization and loyalty programs in purchasing environments - they definitely influence purchasing decisions.

Another interesting finding is that the social web has become the mainstream web. Regardless of which social media property consumers choose, they have spent a massive amount of time interacting with each other. The majority of them (75%) spend at least one hour a week on these properties with 19% spending more than seven hours a week on them. The report which also explored peer and anonymous influence showed that peer recommendations are playing a much larger role than ever before in purchasing decisions."

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quarta-feira, outubro 29, 2008

Porque não materializamos os sonhos?

Hi Folks,

Momento musical. Porquer não lutamos pelos sonhos?

Ilusión (Julieta Vilegas).

Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer
Com ela
Não soube o que fazer
E ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi

Mi corazón desde entonces
La llora diario
No portão
Por ella
no supe que hacer
y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz

É a ilusão de que volte
O que me faça feliz
Faça viver
Por ella no supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque no me dejo
Tratar de ser la feliz

Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue


SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

terça-feira, outubro 28, 2008

PARE TUDO O QUE ESTÁ FAZENDO E LEIA ISTO!

Hi Folks,

Imediatamente, acompanhem o pega-pá-capá entre Nick Carr e Tim O'Reilly!!

O post de McLoud que fez Tim escrever um outro post...

O post de Tim que deu origem à série.

Primeira resposta de Nick.

Último post de Tim sobre o assunto

E o último post de Nick, respondendo a Tim.

E mais um post de Nick, tripudiando a já tripudiada.
(este último também muito didático)

Tim aparentemente desistiu, mas aguardem cenas dos próximos capítulos :)

MBA em alguns posts... Eu guardei tudo no micro, por desencargo de consciência!
De explicações acadêmicas sobre o que são as leis econômicas de efeitos de rede, até uma entrevista rápida com o economista chefe com o google, rola de tudo nestes posts! Leitura essencial!

Complementando, hoje achei um outro post na Occan's Razor sobre tipos de inovação, falando também do Google e de Google Analytics. Vale a pena ler!

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sexta-feira, outubro 24, 2008

Porque a SAP investiu no LinkedIn?

Hi Folks,

Algo me intriga ultimamente... Porque a SAP investiu uma senhora grana no LinkedIn ?

E é a única rede que mantenho tudo atualizado...

Hummmm...

SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

quarta-feira, outubro 22, 2008

A suma-competência da Gen XYZen - CRIAR VALOR!!

Hi Folks,

Trilha: My Wway, versão Ramones.
A competência essencial é CRIAR.

2006: O ano do Six New Ways.
Este post é intraduzível e o melhor de tudo é comprar os dois livros (o do Pink e o do próprio Garry). Mas, seis novos talentos e seis novas maneiras de apresentar são essenciais para essa nova competência.

O "desespero" da Nokia.
Segundo matéria paga da Veja (precisa de senha pra ler), a fabricante de empresas de advertising Finlandesa está correndo atrás do próprio rabo para ser a próxima susidiária da Microsoft, copiando tudo o que a Apple faz.

Crise, que crise???
Como crescer na Crise, da Isto é Dinheiro.

Mentalidade certa: Resolver problemas!
Porque amo os hackers ou como trabalhar produtivamente para resolver problemas, Tim O'Reilly

Dose extra.
A Honda inovou em um comercial mandando ver esta:


Mas, vejam só, a idéia original veio da DINAMARCA. Chama Asphaltophone.



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Vai ser BOM assim na NeXT que o pariu!!! :)

Hi Folks,

Bom, tem coisas que não se podem descaradamente copiar, portanto, pedi licença ao Reynolds para traduzir e colocar meus próprios pitacos em um post dele para o português
, só pra ter o gostinho de também poder dizer algo sobre como é um verdadeiro EVANGELISTA de vendas de soluções de tecnologia.

Steve Magic Jobs mandou tudo em dois vídeos de "treinamento" sobre a coisas mais básica de tudo:
- Quem somos? Porque existimos?
- Onde estamos ?
- Para onde vamos?
- Porque vamos?

Traduzindo:
- Quem são nossos clientes?
- Em que mercados estamos inseridos? Como ele funciona? Quem são os players que estão lá? Como eles nos veem?
- Como é que vamos entrar e jogar esse jogo?
- Porque nossos clientes vão pensar em nós e não nos nossos competidores?
- Vamos sozinhos ou com aliados (parceiros, canais, etc) ?

E o mais importante:
- Como CRIAR um novo mercado (e o tal do oceano azul também não havia sido nem pensado)
(a frase OUR GUT INSTINCTS é sonoramente deliciosa!!)
- Como alavancar a força dos próprios competidores a favor de nós mesmos (o episódio de como a Sun iria educar os novos consumidores para a própria Apple e depois iria ser derrotada pelas próprias fraquezas é inequívoco!)
- Como, porque (e o melhor, segundo a visão do CLIENTE) eles iriam derrotar a LIDER do mercado (com 80% de market share);
- O que seria a RAZÃO MATADORA que faria os clientes mudarem de plataforma (da maior, as workstations da Sun e das menores, os pcs da Apple, para as novas máquinas NeXT) ? Aplicações específicas... E ai, Voilá! O trunfo era o AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO novo (SOFTWARE). Mais um movimento revolucionário... Começou como OpenStep, passou para Enterprise Objects e finalmente virou WebObjects Server (pra quem não lembra eu desenvolvi nesse ambiente e era ANIMAL. Depois ele foi copiado/clonado e virou algo como Visual Studio).
- A segunda razão matadora (e para um segundo público a principal) eram as ... APLICAÇÕES DE PRODUTIVIDADE! (wordperfect, adobe illustrator, etc etc.). Outro filme que nasceu lá... e Virou história nas mãos de outrém...
-Finalmente, pra não dizer que não falei das flores, lá nos idos de 91, o cabra tava falando de .. Interpesonal Computing, ou IPC ... Sem ICQ, Msn, Wiki.. HEY! SEM WEB!!!
- Tirando o tecniniquês... Regis McKenna e... O melhor marketing é a EDUCAÇÃO... "Vamos educar os clientes que nós somos a referência em inovação, porque hoje eles pensam em ligar pra concorrência, mas queremos que eles liguem também para nós". Amém!
- Mas.. Também o mapa de guerra dos competidores (repetindo as vantagens, mas comparando com a Sun)... Basicamente, a Sun não poderia competir nas 3 coisas que o mercado mais queria... e a NeXT era a MELHOR nestas três coisas. Degustação (traga os MELHORES devs dos clientes para nossa casa e vamos mostrar para eles), ROI (3 x mais rápido, etc), temos não só as MELHORES applicações mas temos as MAIS IMPOIRTANTES E MATADORAS delas (Lotus, WordPerfect, etc.), temos um vídeotape muito bom de demo (hilário, mas hey, 1991... ) com as features de multi-midia, interface gráfica (essa já tinha sido roubada mesmo... Mas a do NeXT era duka!). Motivação via fatos contundentes de superioridade. Quer coisa melhor pra estimular as tropas?
- Finalmente, o chamado: Aprender juntos, nós e os clientes.

Vídeo de 1991... Onde o mosaic era só mais um base na cabeça do Mark... Dai o hilario das maiores vantagens:
- Advanced IP Networking features;
- Advanced development enviroment;
- Database Conectivity;

E o mais pirante: pra quem não lembra, foi num NeXT que o Sir Tim inventou o protocolo HTTP e o hipertexto, o Doom foi criado e mais um monte de coisas. Vai la ver.

Quem sabe faz, quem não sabe... É por isso que sigo fielmente a Lei de Feldmann:
"Selling is 98 percent understanding human beings and 2 percent product knowledge". Pode trocar selling por building killer products e aprender com esses vídeos todos. AMÉM!

Parte 1


Parte 2


O info-demoware-comercial da NeXT
Bom, lá em cima está a PREPARAÇÃO do time. Abaixo, a DEMONSTRAÇÃO orquestrada de tudo o que foi explicado... Mágico. Mágico.

Parte 1



Parte 2


Parte 3


Parte 4

SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

De tempos em tempos...

Hi Folks,

Gestação

Parto
Tammy Eriksson mandou um petardo muito interessante na HBR sobre porque a crise é muito boa pra tal geração Y.
Um dos capítulos do KK-OOC chama-se as 9 leis de deus. Acho que se 1% dos Y pensarem assim, Tammy tá bem certa.

A dor vem primeiro do próprio ar que nos dá a vida.
Este capítulo é TÃO absurdamente porradeiro, no seu sentido filosófico que por si só justifica o livro inteiro. E a cópia descarada de um pedaço dele aqui (mas vá le o resto online E compre a versão impressa do livro para ler quando achar que voce entendeu tudo):

"Out of nothing, nature makes something.

First there is hard rock planet; then there is life, lots of it. First barren hills; then brooks with fish and cattails and red-winged blackbirds. First an acorn; then an oak tree forest.

I'd like to be able to do that. First a hunk of metal; then a robot. First some wires; then a mind. First some old genes; then a dinosaur.

How do you make something from nothing? Although nature knows this trick, we haven't learned much just by watching her. We have learned more by our failures in creating complexity and by combining these lessons with small successes in imitating and understanding natural systems. So from the frontiers of computer science, and the edges of biological research, and the odd corners of interdisciplinary experimentation, I have compiled The Nine Laws of God governing the incubation of somethings from nothing:

  • Distribute being

  • Control from the bottom up

  • Cultivate increasing returns

  • Grow by chunking

  • Maximize the fringes

  • Honor your errors

  • Pursue no optima; have multiple goals

  • Seek persistent disequilibrium

  • Change changes itself.

These nine laws are the organizing principles that can be found operating in systems as diverse as biological evolution and SimCity. Of course I am not suggesting that they are the only laws needed to make something from nothing; but out of the many observations accumulating in the science of complexity, these principles are the broadest, crispest, and most representative generalities. I believe that one can go pretty far as a god while sticking to these nine rules.

Distribute being. The spirit of a beehive, the behavior of an economy, the thinking of a supercomputer, and the life in me are distributed over a multitude of smaller units (which themselves may be distributed). When the sum of the parts can add up to more than the parts, then that extra being (that something from nothing) is distributed among the parts. Whenever we find something from nothing, we find it arising from a field of many interacting smaller pieces. All the mysteries we find most interesting -- life, intelligence, evolution -- are found in the soil of large distributed systems.

Control from the bottom up. When everything is connected to everything in a distributed network, everything happens at once. When everything happens at once, wide and fast moving problems simply route around any central authority. Therefore overall governance must arise from the most humble interdependent acts done locally in parallel, and not from a central command. A mob can steer itself, and in the territory of rapid, massive, and heterogeneous change, only a mob can steer. To get something from nothing, control must rest at the bottom within simplicity.

Cultivate increasing returns. Each time you use an idea, a language, or a skill you strengthen it, reinforce it, and make it more likely to be used again. That's known as positive feedback or snowballing. Success breeds success. In the Gospels, this principle of social dynamics is known as "To those who have, more will be given." Anything which alters its environment to increase production of itself is playing the game of increasing returns. And all large, sustaining systems play the game. The law operates in economics, biology, computer science, and human psychology. Life on Earth alters Earth to beget more life. Confidence builds confidence. Order generates more order. Them that has, gets.

Grow by chunking. The only way to make a complex system that works is to begin with a simple system that works. Attempts to instantly install highly complex organization -- such as intelligence or a market economy -- without growing it, inevitably lead to failure. To assemble a prairie takes time -- even if you have all the pieces. Time is needed to let each part test itself against all the others. Complexity is created, then, by assembling it incrementally from simple modules that can operate independently.

Maximize the fringes. In heterogeneity is creation of the world. A uniform entity must adapt to the world by occasional earth-shattering revolutions, one of which is sure to kill it. A diverse heterogeneous entity, on the other hand, can adapt to the world in a thousand daily minirevolutions, staying in a state of permanent, but never fatal, churning. Diversity favors remote borders, the outskirts, hidden corners, moments of chaos, and isolated clusters. In economic, ecological, evolutionary, and institutional models, a healthy fringe speeds adaptation, increases resilience, and is almost always the source of innovations.

Honor your errors. A trick will only work for a while, until everyone else is doing it. To advance from the ordinary requires a new game, or a new territory. But the process of going outside the conventional method, game, or territory is indistinguishable from error. Even the most brilliant act of human genius, in the final analysis, is an act of trial and error. "To be an Error and to be Cast out is a part of God's Design," wrote the visionary poet William Blake. Error, whether random or deliberate, must become an integral part of any process of creation. Evolution can be thought of as systematic error management.

Pursue no optima; have multiple goals. Simple machines can be efficient, but complex adaptive machinery cannot be. A complicated structure has many masters and none of them can be served exclusively. Rather than strive for optimization of any function, a large system can only survive by "satisficing" (making "good enough") a multitude of functions. For instance, an adaptive system must trade off between exploiting a known path of success (optimizing a current strategy), or diverting resources to exploring new paths (thereby wasting energy trying less efficient methods). So vast are the mingled drives in any complex entity that it is impossible to unravel the actual causes of its survival. Survival is a many-pointed goal. Most living organisms are so many-pointed they are blunt variations that happen to work, rather than precise renditions of proteins, genes, and organs. In creating something from nothing, forget elegance; if it works, it's beautiful.

Seek persistent disequilibrium. Neither constancy nor relentless change will support a creation. A good creation, like good jazz, must balance the stable formula with frequent out-of-kilter notes. Equilibrium is death. Yet unless a system stabilizes to an equilibrium point, it is no better than an explosion and just as soon dead. A Nothing, then, is both equilibrium and disequilibrium. A Something is persistent disequilibrium -- a continuous state of surfing forever on the edge between never stopping but never falling. Homing in on that liquid threshold is the still mysterious holy grail of creation and the quest of all amateur gods.

Change changes itself. Change can be structured. This is what large complex systems do: they coordinate change. When extremely large systems are built up out of complicated systems, then each system begins to influence and ultimately change the organizations of other systems. That is, if the rules of the game are composed from the bottom up, then it is likely that interacting forces at the bottom level will alter the rules of the game as it progresses. Over time, the rules for change get changed themselves. Evolution -- as used in everyday speech -- is about how an entity is changed over time. Deeper evolution -- as it might be formally defined -- is about how the rules for changing entities over time change over time. To get the most out of nothing, you need to have self-changing rules.

These nine principles underpin the awesome workings of prairies, flamingoes, cedar forests, eyeballs, natural selection in geological time, and the unfolding of a baby elephant from a tiny seed of elephant sperm and egg.

These same principles of bio-logic are now being implanted in computer chips, electronic communication networks, robot modules, pharmaceutical searches, software design, and corporate management, in order that these artificial systems may overcome their own complexity.

When the Technos is enlivened by Bios we get artifacts that can adapt, learn, and evolve. When our technology adapts, learns, and evolves then we will have a neo-biological civilization.

All complex things taken together form an unbroken continuum between the extremes of stark clockwork gears and ornate natural wilderness. The hallmark of the industrial age has been its exaltation of mechanical design. The hallmark of a neo-biological civilization is that it returns the designs of its creations toward the organic, again. But unlike earlier human societies that relied on found biological solutions -- herbal medicines, animal proteins, natural dyes, and the like -- neo-biological culture welds engineered technology and unrestrained nature until the two become indistinguishable, as unimaginable as that may first seem.

The intensely biological nature of the coming culture derives from five influences:

  • Despite the increasing technization of our world, organic life -- both wild and domesticated -- will continue to be the prime infrastructure of human experience on the global scale.

  • Machines will become more biological in character.

  • Technological networks will make human culture even more ecological and evolutionary.

  • Engineered biology and biotechnology will eclipse the importance of mechanical technology.

  • Biological ways will be revered as ideal ways.

In the coming neo-biological era, all that we both rely on and fear will be more born than made. We now have computer viruses, neural networks, Biosphere 2, gene therapy, and smart cards -- all humanly constructed artifacts that bind mechanical and biological processes. Future bionic hybrids will be more confusing, more pervasive, and more powerful. I imagine there might be a world of mutating buildings, living silicon polymers, software programs evolving offline, adaptable cars, rooms stuffed with coevolutionary furniture, gnatbots for cleaning, manufactured biological viruses that cure your illnesses, neural jacks, cyborgian body parts, designer food crops, simulated personalities, and a vast ecology of computing devices in constant flux.

The river of life -- at least its liquid logic -- flows through it all.

We should not be surprised that life, having subjugated the bulk of inert matter on Earth, would go on to subjugate technology, and bring it also under its reign of constant evolution, perpetual novelty, and an agenda out of our control. Even without the control we must surrender, a neo-biological technology is far more rewarding than a world of clocks, gears, and predictable simplicity.

As complex as things are today, everything will be more complex tomorrow. The scientists and projects reported here have been concerned with harnessing the laws of design so that order can emerge from chaos, so that organized complexity can be kept from unraveling into unorganized complications, and so that something can be made from nothing." Kevin Kelly, Out of Control.



SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

Desespero de Calça...

Hi Folks,

De acordo com Phil, do site VNumNet, a Netsuite está atacando vorazmente os clientes da SalesForce.com com uma promoção venha que te dou desconto (de 50% sobre a SF, bytheway).

"Customers switching to NetSuite will also benefit from a greater breadth of functionality, including cross-selling and up-selling automation, sales order generation and integrated email marketing, according to Toby Davidson, director of professional services at NetSuite."Every business will currently be looking at ways to maximise efficiency, drive down costs and increase productivity by removing inefficient processes or applications they have in their infrastructure," he said. "We are talking about opening up our functionality at a cost they can afford, against a product that does not necessarily have the same breadth of functionality. "Davidson added that NetSuite would also throw in 100 hours of professional services to help firms make the switch more easily."

Já vimos essa briga antes, aqui e lá fora. Em tempos de crise, não é a criatividade que mostra primeiro suas novas acrobacias, mas a mediocridade e o medo, que usam velhíssimas táticas suicídas, fratricidadas e de prostituição do mercado... E lá se vai valor ...

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terça-feira, outubro 21, 2008

Singularity University - URGENT!

Hi Folks,

Nick Carr contou de uma tal de Singularity University, algo envolvendo Nasa, Google, IBM e algumas coisas mais intrigantes. Depois ele declarou que todos os participantes foram convidados a fechar o bico e deletar coisas de seus blogs.
Mesmo o Blogger sendo do Google, vou copiar tudo aqui também antes que tudo desapareça, mas pode ser mais um OAX estranho andando por ai...

Na dúvida, copiei tudo! :)

It was all very hush-hush. On Saturday, September 20, 2008, a carefully selected group of the tech world's best and brightest assembled in a windowless conference room at NASA's Ames Research Center in Silicon Valley - barely a mile from the Googleplex as the rocket flies - to discuss preparations for our impending post-human future. This was the founding meeting of Singularity University, an academic institution whose mission, as founder Dr. Peter Diamandis told the elite audience, would be "to assemble, educate and inspire a cadre of leaders who strive to understand and facilitate the development of exponentially advancing technologies (bio, nano, info, etc); and to apply, focus and guide these to the best benefit of humanity and its environment."

Also speaking that day were Ames Research Center Director Dr. S. Pete Worden, inventor and chief singularitarian Dr. Ray Kurzweil, Google founder and co-president Larry Page, Dr. Aubrey de Grey of the Methuselah Foundation, Dr. Larry Smarr of the California Institute for Telecommunications and Information Technology (his slides, misdated by a day, are here), Director of Cisco Systems Space and Intelligence Initiatives Rick Sanford, Dr. Dharmendra S. Modha of IBM's Cognitive Computing Group, leading nanotechnologist Dr. Ralph Merkle, and artificial intelligence impresarios Bruce Klein and Susan Fonseca-Klein. Among the few dozen in the audience were Second Life's Philip Rosedale, Powerset's Barney Pell, and Wired editor Chris Anderson.

A photograph of the group - it kind of looks like the New Age wing of the military-industrial complex - has found its way into my hands, but for God's sake don't tell anyone you saw it here:

su.jpg

The day after the meeting, IBM's Modha wrote a brief post about the event, but his words were quickly erased from his web site - not, however, before they were copied to the MindBroker site. "All in all," wrote Modha, "a weekend day well spent in company of brilliant and sincere people trying to make a positive impact on the world!"

Modha's post is one of the few public clues to the existence of Singularity University. (Another person who posted news of Singularity University was, he reports, "immediately contacted by people involved with the SU launch and asked [nicely and as a favor, nothing like cease and desist] to remove the post from the web archive, the reason being that the web sources quoted [not available anymore on the web, but still in Google cache and some blogs] had been posted without authorization and in breach of confidentiality.") Attendees of the Ames meeting were asked to keep their lips zipped: "The Singularity University founding meeting and the details around the Singularity University are being held confidential until a public announcement is officially made. Please do not discuss or share this information publicly. Thank you in advance for your cooperation." The last thing you want to do is frighten the humans.



Vejam isso antes que suma:
"Founding Meeting for Singularity University
via Dharmendra S Modha's Cognitive Computing Blog von dsmodha am 21.09.08

On September 20, 2008, I was invited by Ray Kurzweil (Co-founder, Kurzweil Technologies),
Peter Diamandis (Chairman/CEO X PRIZE Foundation), and Dr. Pete Worden (Director, NASA
Ames Research Center) to attend a discussion on possible creation of Singularity University
at NASA Ames.

The meeting was beautifully organized and run. Ray Kurzweil made an amazing presentation.
I also made a presentation on Cognitive Computing. Larry Page said that he evaluates projects
on a simple binary metric: "whether, if successful, it can change the world?" Bob Richards
said that in any educational endeavor "peole are the product".

I had a chance to meet and discuss with Larry Page (Founder, Google), Nobelist George Smoot
(Lawrence Berkeley National Lab), Larry Smarr (Founding Director of the California Institute
for Telecommunications and Information Technology at UCSD), Tim Draper (VC, Draper Fisher
Jurvetson), Stephanie Langhoff (Chief Scientist, NASA Ames), Ralph Merkle (Institute for
Molecular Manufacturing), Michael Simpson (President, International Space University), Bob
Richards (Founder & CEO, Odyssey Moon), Moses Znaimer (ideaCity), Ramez Naam (Microsoft),
and many other distinguished people in different spheres of science, technology, business,
art, and media.

All in all, a weekend day well spent in company of brilliant and sincere people trying to
make a positive impact on the world! As an added bonus, I ran into an old high school friend,
Deep Nishar (Director of Wireless Products at Google)."
E também essa apresentação!


SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

segunda-feira, outubro 20, 2008

Sensibilidade versus guturalidade - Social CRM

Hi Folks,

Flertes
Em ritmo ada Kiss FM SP (neste momento, algo mágico. Kashimir, do Led, tocada pelo Angra), lembrei que um antigo ditado dizia que "quem não tem competência não se estabelece"... El Gato de Madeira que o diga:


Ao sugo.
Tudo isto é pra dizer que no último CRM Summit da Oracle, lá na Zorópia, um cara do Dresdner me forneceu a maior sacada dos últimos segundos, como se pode ler neste post cobrindo o evento. Em resumo:

"Martin Nitsche, head of CRM for private and corporate clients at Dresdner Bank has likened marketing over the last 10 years to "trying to attract a girl's attention by jumping on a piano, taking off your clothes and screaming." He suggested that a more measured approach would be more likely to succeed if banks didn't wish their customer relationships to simply be a one-night stand. "If you simply go up and talk to her you are much more likely to develop a long lasting relationship."

Uma cobertura completa dos principais achados tá nesse artigo aqui.

Inconsciente Coletivo

E já que estamos falando de Social CRM, Mr. Dr. God. montou um wiki bem interessante (Do qual faço parte ) aqui, o Social CRM 2.0 Wiki.

Out of Control
Enquanto isso, uma ótima explicação para tudo isso vem do Kevin Kelly em seu livro "Out of Control" que pode ser lido por aqui, online. E, pra quem quer realmente conhecer alguém, recomendo extremamante o blog do mesmo KK, The Quantified Self.

Responda rápido:
De que cor é um camaleão num espelho?


SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

sexta-feira, outubro 17, 2008

O Efeito Mateus (Mateus, 25, 28-29)

Hi Folks,

áCumá ? (vá em Itabuna e pergunte o que é isso..)

O célebre efeito Mateus remonta da parábola bíblica do senhor que chamou os seu servos, dando a um 5 talentos, a outro 2 e ao terceiro 1 talento e recomendando que os fizessem frutificar.
O que recebeu 5, trabalhou e conseguiu outros 5. O que recebeu 2 agiu do mesmo modo e conseguiu 4. O que recebeu 1, com medo que o roubassem foi escondê-lo debaixo da terra.
O senhor regressou, chamou os servos e pediu-lhes contas pelos talentos dados. O que tinha recebido 5 apresentou 10; o que tinha recebido 2 apresentou 4; o que recebera 1 apresentou-o e devolveu-o.
E então o senhor louvou os que tinham duplicado os talentos. E pegou no talento que tinha estado enterrado e ordenou:
– Tirai--lhe o talento e dai-o ao que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, será dado mais, e terá em abundância. Mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. (Mateus, 25, 28-29).

Essa estória toda tem a ver com uma nova jihad que Phil abriu este mês na internet... Será que os talibãs da Zoho conseguem fazer sombra na toda-poderosa-estabelecida Salesfore.com ? Tem de ler o post com cuidado pra saber...

Tomou?
Como virou paródia depois dos bichinhos da parmalat, gostaria de mostrar um pequeno exemplo disto em um singelo vídeo do bichano-madeira.

Tudo isto é para dizer que...
Estive conversando com um grande amigo e mais um dos muitos gurus que a vida me deu a honra e a imensa sorte de poder conviver, sobre o mercado de software no Brasil. Entra asno, sai asno e nada de uma política pública sobre o assunto...

Enquanto isto, em BrahmaLand, o povo já aprendeu a mandar foguete pra lua.

E nóis, ó!
Nós estamos aqui felizes da vida, criando muito de cultura nacional pra esportar... Olha que maravilha, já imaginou isso traduzido pra vários idiomas, que líndhíu?


SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

Enxergar ao longe...

Hi Folks,

Lambidas.

Como disse Nietzsche, "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam ouvir a música." E como disse sei-lá-quem-eu, em mais uma lenda urbana, a um grupo de estudantes do segundo grau:

  • A vida não é fácil — acostume-se com isso.
  • O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
  • Você não ganhará R$50.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
  • Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
  • Vender fazer bico ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de opoerunidade.
  • Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
  • Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
  • Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!
  • A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
  • Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
  • Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles num futuro não muito distante.

  • Alguém deveria ter dito isso a alguns yuppies loucos :)

    Onde Estamos?
    No mesmo lugar de sempre. Em um mercado contrito para alguns bens, em expansão violenta para outros.

    Para onde caminharemos doravante?
    Para o mesmo lugar de sempre. Alguns mercados se expandindo, outros desaparecendo, alguns fazendo fortuna, outros empobrecendo e algumas milhões de crianças morrendo de fome todo ano.

    Qual a melhor atitude na "nova" jornada?
    Como diz a Nike... Just do it. Tiger woods tem uma boa receita...


    Caminhando e cantando e seguindo a canção...
    Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
    Quem não sabe, rouba de quem fez.


    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    E como se gerenciam idéias de negócio em Value Clouds?

    Hi Folks,

    Helman's Travelling...

    No meio da "crise", duas pérolas. A primeira delas, de Paul Greenberg (o cara que me convenceu, usando apenas 700 páginas, que definitivamente não vale mais a pena escrever um livro de CRM) levanta o ego da minha área (Customer Driven Innovation, ou seja, tudo o que realmente importa).

    Outra, mais Pindorâmica e muito mais instigante, vem da IstoÉDinheiro desta semana. Matéria de capa. Crescer na crise. Cases, exemplos de sucesso, estórias inspiradoras.

    Vamos aos Frascos!

    Depois de ler este artigo da Strategy&Business, que afirma que "With the right support and judgment, the corporate “heretics” of today could become tomorrow’s most effective leaders", algunas idéias começaram a me incomodar.

    Isto me inspirou a encher os pacumãs dos meus rascunhos em busca de uma antiga dialética com um amante do mundo opensource, que um dia definiu que isso era um
    "modelo socio-economico de desenvolvimento de bens intelectuais onde os recursos sao compartilhados" (By Ricardo Banffy). E esbarrei com uma comunidade que não sei porque me cadastrei outro dia. Intrigante foi achar no site uma sub-comunidade do Seth Godin, falando do seu novo livro e de um eBook que uma comunidade SOBRE o livro fez. (que é algumas dezenas de páginas a mais que o próprio livro, e notávelmente, vale a pena ler).

    Wikis, fluffers, colective minds, whatever...

    Meditando sobre o assunto... Idéias de idéias simples. Idéias com cifrões logo após o ponto final. Hmmm....

    Afinal, Sir Tim não é Lord Gates. Ou é?

    p.s. Trilha musical insana. Um petado em forma de Zepellin de Chumbo, alternando com outro direto de Soterópolis. E assim foi banhado este post.

    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    O que muda para um engenheiro de soluções no mundo Value Cloud?

    Hi Folks,

    Digressões preambulares...

    Em mais uma digressão causada por mais um dos artigos de Ricardo Banffy, de ex-quase-nerd-confesso-e-tarado-por-tecnologia tenho uma confissão: Tenho alma de engenheiro, adoro tecnologia, mas sou um homem de negócios. Meu negócio é o ovo do pato macho!

    Entre Jobs e Welch, fico com Steve Balmer, que além de tudo consegue gritar, suar, espernear e parecer um líder sério. E vender adubo como se fosse tecnologia. É de tirar o chapéu o que esse fabricante de Ladas fez num mundo de reluzentes Ferraris, Porsches e até de modestos Lexus. Que me perdoem meus amigos da MS, mas estou confinado num MuiRuiWindows HastaLaVista Performance há um mês e nada me alegraria mais que ter meu velho, bom, rápido e inseguro XP de volta... Mas, como disse, sou fã do Balmer e nessa putaria velha de forçar fabricantes a nos empurrar adubo, quero dizer, bugs, quer dizer malware, quer dizer... Xá pra lá!

    Por isso tudo... O mundo é dos NETS! (é mesmo?)

    A primeira coisa que muda é que num futuro não muito distante acho (aprendi com o Toffler o uso do verbo "I Think... ") que algumas coisas banais, como as que faço agora (bloggar) e que nos ocupam 90% do tempo serão completamente ignorantes ao tipo de maldição que carreguemos no micro (se é que carregaremos um micro)...

    Por isso, todo novo player (novo mesmo) que se preze fornece tudo em modelo Saas, com plataformas de desenvolvimento, comunidades de aplicativos complementares, hosting, datacente e sla. PW que o diga.

    O fim das Engenheiricitricidades...

    Alma de engenheiro adora conhecimento. Quanto mais melhor e é o é o mesmo pensamento que qualquer ambicioso teria. É simplesmente ultra-viciante ter tudo ao seu dispor na net. E... Com nosso ciclo autofágico de 98232094724097492 novas plataformas, linguagens, processadores, etc (e isso só pra ficar em TI), criou-se a cultura do acúmulo hyper-acelerado de... Coisas inúteis.

    Eu chamo isso de sindrome da crise de abstinência do conhecimento ansioso. Mesmo que não utilizado, por se viver num mundo onde a impressão sistemica permeou todos os aspectos da vida social (que diacho eu tenho a ver com a os caminhões que levam produtos pra Groenlândia todo ano? Sei lá... Mas dediquei um tempo a ver um episódio de uma série do canal sei-lá que mostrava a vida dos caras. Nuca se sabe né?), isso virou uma enorme bola de neve.

    E ai vem o ciclo de produção dos engenheiros. Apreender uma técnica/tecnologia. Resolver um problema complexo e aparentemente insolvível antes da dita. Construir coisas com isso. Regozigar o ego. Volta tudo novamente.

    Mas... Grandes projetos atualmente lidam com cultura. E, muito provavelmente, com side-effects muito mais desconhecidos e descontrolados que antes. Coisas humanas voltaram à pauta. E ai?

    Há uma lenda que engenheiros não sabem lidar com soft-skills muito bem. Essas coisas de grupo, teias sociais, gestão de mudança, cultura organizacional, etc. Falácia. Só acho que pessoas muito inteligentes viram rebeldes muito fácil. Hipocrisia e canalhice organizacional não não são artes muito apreciadas (pelo menos no universo de engenheiros que eu conheço). A não ser por uns psicopatas que servem para provar a regra (Sendo exceção).

    Nunca vi um grupo com maior senso de pertencimento, dedicação, orgulho e principalmente combatividade que um bando de engenheiros atacando um problema. Isso sim é alta performance.

    Wikitecture

    Sejá lá o que o povo da O'Reilly queira dizer com isso, mas tenho de concordar que desenhar uma coisa (Seja lá o que for essa coisa) nao vai ser mais nem no estilo DaVinci (euquipe) nem no estilo Jobs (mimi-ultra-smart-teams). Vai ser no estilo Ning. Ou spore. Ou, carnaval da bahia. Ao som do Chiclete. Na praça Castro Alves.

    Vai lá pra ver e entender! Enquanto isso... Uma babinha...


    Colaboração.

    Tudo, realmente tudo, será feito em time. Com vários chefes (AKA Clientes). Com vários prazos apertados. Com desafios gigantescamente crescentes quanto à criatividade. E como fã da baianada, olha só o que é criatividade e espírito de time.


    Diversidade.

    Essa é a mais dura de lidar. Eu adoro gente diferente. Mas, como se ve nos comentários dessa matéria (vale a pena ler, fotos incríveis do sol), se o ser humano pode divergir tanto entre encantado e revoltado com simples fotos da natureza, que o dirá entre temas tão apelativos ao ego quanto "qual-a-feature-é-melhor-neste-produto" ..

    É... Por hoje é só pessoal!

    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    Gerações X, Y, Z, Zen... Que tipo de pessoas gera valor em nuven?

    Hi Folks,

    Fui olhar um post e dei de cara com: "To forget one's purpose is the commonest form of stupidity." no flyer randômico do Nietzche que tem no meu blog. Portanto....

    Devaneios iniciais

    Minha amiga Milene criou um blog interessante sobre comportamento humano e eu acompanho um outro da HBR, da Tammy Ericsson, chamado Aross the Ages. Finalmente, na HSM deste bimestre, também saiu uma matéria sobre as gerações X, Y e W (what the bleep)...

    Em mais um dos milhões de presentes intelectuais que Banffy já me apresentou na vida, estou me deliciando (novamene) com o universalmente famosou Harckers & Painters novamente...

    E depois deste post, me intriguei a tentar teçer algo sobre uma nova geração de...

    The New New New.. HitchHikers!

    Não tem como classificar essa mistura de intelectual, filósofo, bandeirante, empreendedor, hacker (no ótimo sentido da frase), artista, arquiteto, revolucionário, mendigo e monge asceta que é um ser que se atreve a criar (e depois viver) em uma Value Cloud.

    Quando o mundo era quadrado (os mais jovens não devem se lembrar, mas teve uma época que a santa igreja definiu que o mundo era um quadrado. Pouco depois levaram esse mundo pra Trancoso, Bahia) voce era o que nascia. Depois ele ficou redondo e voce era o que fazia. Ai a aldeia entornou e voce era o que fazia os outros acreditarem que voce era, com pedaços de papel enquadrados na parede.

    Hoje, basicamente uma boa parte da população instruída, sortuda e que não vive nem em uma guerrilha (urbana ou não) e não está por ai morrendo de fome, pode ser o que quiser, por um bom tempo (até que a geração AA reescreva tudo). Ai fica o paradoxo: O que fazer da vida?

    E é respondendo essa pergunta que esta turma se envolve em "Nuvens de Valor"

    Quando eu começei a sonhar...

    Decididamente, tenho alma de hacker. E artista. E consultor. E vendedor. Então, o que sou?
    Antes, inclassificável. Hoje... Evangelista! Lá nos idos dos anos 80, mudar o mundo era surfar, programar computadores, ser gênio de estatística ou qualquer outra profissão estranha (ou hobby estranho também)

    Hoje, signfica criar a próxima trapizonga 2.o ad-remunered e ultra-mega-popular do mundo. E é isso que meu sobrinho de 14 anos está fazendo... (ou pelo menos acha que está fazendo).

    Geração XYZ

    Essa turma toda misturada hoje, não tem idade, não tem credo religioso (ou tem, mas isso não quer dizer apartheid religioso), não tá muito ai pra esse lançe de nacionalidade (porque o mundo é um lugar legal de mais pra ter fronteiras) e principalmente, tem mais amigos do outro lado do mundo que no condomínio onde mora. Sem faixa etária. Leia Desejos Contemporâneos se voce não acredita.

    Eu me considero XYZ. Estou blogando, sou socialnetworkadamente engajado, tecnologia me dá salivação, tenho hiperatividade e estou ligado em 440 pra fazer um monte de coisas acontecerem em casa, no trabalho e no mundo.

    E dai?

    Se voce entender esse vídeo...

    Se voce entender isso vai ver o que é o abismo do momento. Comunicação. E não é a falta dela, é o EXCESSO dela. Prestem atenção nos cartazes e um deles conta a charada...



    Se não entendeu, vá ler a trilogia de 5 livros do hitchhikers guide to the galaxy! (ou não).

    Na prática, todo mundo é publisher, é o mídia, é superstar, é famoso, é a ótima cocada. Mas, na real, ta todo mundo só gerando ruído. Todo mundo se comunicando em ... Small Talk! (sorry Banffy hehee).

    Faltam algumas coisas...

    PRINCIPIOS - Hackering, Paixão, Persistência, Disciplina, Meritocracia e Competência. E guerras tribais!
    Paul Grahan descreve em seu livro um comportamento curioso: O que era importante para hackers da geração dele (e da minha) nos anos 80. Simplesmente saber como as coisas funcionavam... Todo o resto simplesmente não era cool.
    Será que hoje as coisas se inverteram? Vejo meu sobrinho preocupado em saber se sua página no facebook pode linkar com a do myspace e com a do orkut porque ele quer ganhar o concurso de mais amigos do prédio... (urgh).

    Ao mesmo tempo, roubando mais um post do Banffy, as guerras tribais continuam (só que agora por religiões tecnológicas). E eles não tem nem stock options da MSFT e muito menos da REDHAT.

    Uma nova Lealdade . A si mesmo
    Eu sei o que sou. Sei pra onde estou indo e o que faço por aqui. Tenho um enorme senso de pertencimento, como pessoa, cidadão, profissional, etc.

    Mas, basicamente, me divirto muito com o meu trabalho, lá se vão 25 anos... Sou extremamente leal a aprender e crescer no que faço, pois isso me define para mim mesmo. Modestamente, fiquei muito feliz quando lí uma entrevista do Tiger a mesma realização. E principalmente quando alguns meses depois o mundo viu do que ele é capaz no US Open deste ano.

    E... Quem se aventura a criar algo no mundo das valueclouds tem de ter exatamente a mesma lealdade consigo mesmo, porque as batalhas são de deixar qualquer jedi tonto.

    Senso de realização pela construção da perenidade.

    Finalmente, com toda essa filosofança, o que falta?
    O instindo básico de CONSTRUÇÃO.

    A ponte akashi-kaykyo no Japão éum projeto de 30 anos. O novo site da mais nova comunidade-mashup-mingau de micro-espirros de doninhas tanzanianas levou um dia pra ser montado. E foi abandonado no dia seguinte.

    A salesforce.com levou bem menos tempo, mas é uma jornada que fazem 10 anos ano que vem.

    A realização vem em ritmo (e desafio) de maratona. E pra qualquer um que corra maratonas, sabe da dificuldade que estou falando.

    Geração XYZen.

    Somos nós. Eai, praonde mesmo?

    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    quinta-feira, outubro 16, 2008

    Balmer sepulta Google na Época Negócios

    Hi Folks,

    Tem uma entrevista na Época Negócios com Steve Balmer. De tirar o chapéu!
    É impressionante como todos os big shots gringos tem sempre uma mega maneira natural de passar suas mais pesadas artilharias contra os concorrentes.

    Algumas pérolas:
    Sobre Buscas: "Temos uma boa estratégia: fazer muita pesquisa para sermos cada vez mais relevantes, nos diferenciarmos em áreas importantes para os consumidores, mesmo que o Google nos alcance depois, e inovar no modelo de negócios, algo que o Google negligencia já que obtém tanta receita pela forma como opera hoje."

    Alfinetadas à parte, brilhante é o fato de declarar despretenciosamente "mesmo que o Google nos alcançe depois... " hehehehe.. os caras estão ANOS LUZ atrás do google (e de muita gente no quisito internet), mas o big boss nao perde a compostura nem a oportunidade para marketear...

    Sobre o
    Google: "Como vamos competir com o Google? Temos de perguntar como o Google vai competir com a gente. Eles têm um processador de texto e um programa de tabelas inferiores e um mensageiro básico. E nada é de graça. O Google tem custos básicos, precisa de receita e um plano para apresentar aos acionistas. Eles já cobram de clientes corporativos. Os nossos produtos têm preços atrativos. Não há como pensar que não é um bom investimento pagar uma vez por um produto que você vai usar por três anos durante 20 horas por semanas. Veja o Google Chrome: é um navegador medíocre, grande, que leva muito tempo para baixar e deve alguns atributos de privacidade que não seriam úteis ao negócio de propaganda deles. Eles têm um bom produto de busca, mas há desafios também. Nós não dependemos da coleta de informações de usuários tanto quanto eles, algo que tem seu futuro muito atrelado à decisão de agências reguladoras. Em termos de busca, estamos na casa deles. Em navegadores e programas de produtividade, eles estão na nossa. Não sei se eles estão prontos para competir, mas nós estamos. "

    Again: "Nós contra o google? Eles que se apavorem contra nós!" :)

    Sobre propaganda e propaganda online: "A propaganda está sendo afetada pela crise econômica. Esse é o lugar mais fácil de cortar investimentos. A longo prazo, a transição para o digital irá afetar esse negócio profundamente. Daqui a dez anos, todos os veículos serão fornecidos pela rede. Quando isso acontecer, acho que veremos menos propagandas, mas elas serão mais relevantes. Mas não serão os anúncios que custearão a maioria das plataformas de software e serviços. Para o consumidor, talvez. Para clientes corporativos, pagamentos únicos e mensalidades serão a base. Economizar um pouco em troca da exposição de seus funcionários a uma série de anúncios e ao rastreio de suas atividades não me parece ser uma boa proposta."

    Fenômeno muito usado pelo marketing comercial de biscoitos da Microsoft: FUD. Fear, Uncertainty and Doubt. "Mídia online vai desaparecer como forma de custear as plataformas, todos devem manter compras e mensalidades, olha o medo da exposição e ao rastreio das atividades", etc, etc, etc..

    Realmente, é de impressionar o cálculo milimétrico de cada palavra dita, o impacto desejado e principalmente, a imagem residual (e religiosa) que fica.

    Palmas para Mr. "I love this fukcing company" :)

    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    terça-feira, outubro 14, 2008

    Privacidade dos dados na rede (google Chrome)

    Hi Folks,

    Já tinham algumas estórias de privacidade aqui e alí... E como parte integrande do modelo de rentabilização das Value Clouds envolve publicidade atômica e situacionalmente dirigida, achei interessante publicar um artigo do El País que trata do tema.

    Adeus à privacidade na rede
    Google Chrome dá mais um passo no acúmulo de dados dos usuários

    Paloma Llaneza
    Em Madri


    O lançamento do Chrome, o navegador da Google, reabriu o debate sobre a privacidade na Internet no que parece ser a última volta do parafuso na integração de serviços de coleta de dados de seus numerosos usuários.

    A apresentação à sociedade do Chrome, concorrente direto do Firefox (também apadrinhado pela Google através da fundação Mozilla), foi acompanhada em partes iguais de elogios quanto às melhoras de utilização e de críticas sobre sua política de conteúdos e de proteção de dados. Enquanto a primeira, que dava à Google direitos sobre os conteúdos, foi suprimida, a relativa à proteção de dados continua remetendo o usuário ao seu Centro de Privacidade, onde se estabelecem condições genéricas e pouco claras do que a Google ou as empresas de seu grupo fazem ou podem fazer com nossos dados mais que pessoais.

    Não importa se o usuário está abrindo um canto no Blogger, enviando um vídeo para o YouTube, usando um editor de textos no Google Docs, armazenando seu histórico médico no Google Health ou instalando o Chrome, todos acabam no porto californiano que é esse centro de privacidade que só reconhece a jurisdição de Mountain View, EUA, e onde não se sabe muito bem o que se faz com os dados.

    O negócio dos dados é muito mais rentável do que um usuário pouco informado possa imaginar. Um dado isolado não vale nada; os dados que um usuário gera ao usar todos esses serviços não têm preço. Seu cruzamento permite saber o que ele busca, quando e de onde se conecta, com quem fala e sobre o quê, onde passará as férias ou se vai assassinar seu cônjuge, como no caso de Melanie McGuire, descoberta e condenada à prisão perpétua por ter cometido o deslize de procurar no Google "veneno indetectável".

    Quanto mais dados se cruzam, mais preciso é nosso retrato digital. Por isso a legislação espanhola e da Comunidade Européia, que a Google não aplica a seus usuários espanhóis, proíbe a cessão de dados entre empresas do mesmo grupo sem consentimento, obriga as companhias a dizer que informação tem de seus usuários e para que a usa, cancelando-a quando não é mais necessária. Tudo isso para que o dono desse retrato holográfico decida o que permite que se faça ou não com seus dados.
    Essa queixas sobre a política de privacidade da Google não são novas.

    Já em julho de 2007 a ONG britânica Privacy International elaborou uma classificação mundial e colocou a Google à frente das empresas pouco respeitosas, que qualificou de "hostis" à privacidade. Identificou a Google como a menos respeitosa entre nomes conhecidos como Amazon, Microsoft, eBay, Myspace e BBC. Observou várias possíveis infrações, como a retenção de dados de usuários durante longos períodos de tempo sem a possibilidade de cancelá-los ou apagá-los, ou a de não informar sobre o uso que dá aos mesmos. O relatório afirmava que a Google retém não só dados de busca dos últimos 24 meses ou os de navegação quando se utiliza a Google Toolbar (a barra de buscas que pode ser instalada em qualquer navegador), como os facilitados pelo próprio usuário voluntariamente - ao entrar em algum serviço - ou involuntariamente - através dos logs (registros) de buscas que permitem identificar pessoalmente o usuário. O relatório a censura por descumprir a própria norma americana de privacidade.

    Mas o jogo com os dados privados na Internet não é exclusivo da Google. Poucos usuários do Blogger, dos que colocam suas fotos em Flick e vídeos no YouTube ou falam com seus amigos através de Facebook ou Twitter leram as condições de uso desses serviços. A maior parte delas, incluindo as relativas ao tratamento de dados de caráter pessoal, está em inglês e sujeita à legislação americana. As traduções em castelhano, como indicam no Facebook, são oferecidas somente a "título informativo". Precisamente, o Information Commissioner's Office do Reino Unido iniciou antes do verão uma investigação devido à queixa de um usuário do Facebook, de que foi incapaz de apagar suas informações apesar de ter cancelado a conta. As queixas sobre o Facebook também afirmam que ele colhe informação delicada sobre seus usuários e a compartilha com outros sem sua autorização.

    Proteger-nos e compartilhar informação só com quem desejamos é difícil, mas não impossível. O International Working Group on Data Protection in Telecommunications [Grupo de Trabalho Internacional sobre Proteção de Dados nas Telecomunicações] publicou recomendações para que o usuário de redes sociais tente proteger sua privacidade sem morrer tentando. Parafraseando o slogan da Google: "Don't be fool, be informed" (Não seja bobo, informe-se).

    Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    terça-feira, outubro 07, 2008

    Flashes de Oportunidades...

    Hi Folks,

    Como voce achar que uma espécie chamada "organização" que foi criada nos últimos 400 anos para ser gerida de maneira auto-centrica pode evoluir para ser um modelo de células, como a AlQaeda, para aproveitar os tais "flashes" de oportunidades ?

    Esse é o novo dawrinismo das organizações. Em uma nuvem de valor, a nova "organização" provê apenas a "plataforma" de condições básicas e indivíduos, baseados em grupos menores e pequenos, criam as sementes de novas idéias, que serão aproveitadas no grupo maior de maneira rápida e mais rapidamente ainda descartadas, como bolhas de reações em cadeia distintas em uma sopa química bastante diversa.

    O ecosissitema maior é auto-mantido por "sobras" destas reações e pela própria confluência de seus atores.

    Um exemplo biológico é a floresta amazônica com sua gigante amplitude biodiversa e sua frágil dependencia da mesma amplitude.

    O outro exemplo são as redes sociais baseadas em meios (vídeos, fotos) ou em micro-cosmos (sub-comunidades) que mantém o "agito" por meio de "ondas" de novidades. O vídeo do dia do YouTube, por exemplo, provê audiência suficiente para que o modelo se sustente com a "sobra": Advertising promovido a este mesmo tráfego de pessoas.

    É a mesma coisa que uma bola de borracha que ficou famosa nos anos 70. Se jogada suavemente, quicava normalmente. Mas se atida com força, quicava 10x mais. Uma comunidade, se controlada, não gera impuxo suficiente para explodir em várias reações virais. Mas se lançada sem "controle" efetivo e com o apelo de ofertar um recurso necessário às várias tribos que a alavancarão, explodem e de maneira quase sempre imprevisível.

    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    segunda-feira, outubro 06, 2008

    "it's no measure of health to be... "

    Hi Folks,

    Cabei de receber um link do Negrini falando de um filme pra lá de intrigante, o ZeitGeist.
    O mais intrigante é que ele só tem em vídeo no Google, por enquanto.. quem tiver paciencia de assistir online... É só vir aqui e ver. (com legendas em português).

    É uma maneira interessante de olhar para o atual sistema atual de crenças do mundo, uma revisão de longuissimo prazo do sistemas de crenças e pensamentos.

    Um dos adenduns do filme faz um apanhado no modelo econômico e suas bases (débido monetarista, em especial). O intrigante é que o filme foi feito em 2007... Premonitóriamente à nossa contemporânea crise agora em 2008.

    "It's no measure of health to be well adjusted to a profoundly sick society" Khrisnamurti.

    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    sábado, outubro 04, 2008

    Como diria meu amado guru Nizan....

    Hi Folks,

    Da Epoca Negócios deste mes, palavras de gente que faz...

    “Diga ao dinheiro quem é o dono de quem”

    *** Eu acho que, na vida, se você não aprende, você está mal. Se você não ouve as lições que o mundo lhe dá diariamente, ou a sabedoria que vem da boca das pessoas, você está mal. Eu sou apaixonado por gente. Gosto de gente inteligente, gosto de insights das pessoas.

    *** Algumas das melhores idéias que eu já tive vieram simplesmente porque eu soube ouvir os outros. Desde ouvir o cliente, até a mãe, o pai, a tia, a avó. Quem não ouve os outros, não é escutado. Os insights que o consumidor me dá sobre produtos são incríveis.

    *** O mundo conversa com a gente o tempo todo. Ele te passa pito, te mostra o caminho, te avisa quais são as pessoas legais e as que não são. São sentimentos animais.

    *** Muitas vezes eu ouço as pessoas dizendo: “Você tem que gostar do que faz”. É verdade, mas, mesmo gostando do que faz, tem um monte de coisa no seu trabalho de que você não gosta. Existe gente que quer sucesso e não quer estresse, não quer o ônus inerente a todo tipo de sucesso. Que é trabalho, trabalho, trabalho e trabalho.

    *** Tem uma frase do Juscelino da qual eu aprendi a gostar muito: “Com o erro não há compromisso.” Eu tinha um motorista com quem aprendi muito. Ele não desviava quando estava com a razão. Então, ele vinha dirigindo e, se um sujeito viesse na contramão, ele não desviava, porque estava com a razão. Eu disse: “Escuta, nós vamos morrer com a razão.”

    *** Eu acho que, quando Deus deu a família, ele deu a você uma constante oportunidade de renovação. Por isso que eu acho muito ruim você não fazer programa com as crianças. Eu não tenho muita paciência para fazer programa de criança, então eu levo as crianças para fazer programa de adulto.

    *** Eu era criativo, mas não tinha parâmetros. Trabalhar com Beto Sicupira [um dos sócios da InBev], Antônio Bonchristiano e Fersen Lambranho [ambos da GP Investimentos]... Aí você vê que não é nada. Aí você tem um parâmetro. É muito bom aprender com outras indústrias que não a sua, porque elas podem estar fazendo coisas muito mais avançadas.

    *** Eu aprendi a copiar. A criatividade é um instrumento, mas às vezes ela pode ser uma arma. Em boa parte dos casos, é melhor não inventar a roda. Olhe o que alguém está fazendo e copie, copie, copie, copie.

    *** Eu aprendi a não me meter em política. Eu sou empresário, não quero ter lado. A lógica empresarial é completamente diferente.

    *** Eu estava entrando muito profundamente no grupo de risco. Cento e quarenta quilos, um pai que morreu de enfarte, quase 50 anos de idade, estresse... Aí não dá. Meu corpo não estava combinando com meus planos. Quero crescer, quero ser dinâmico, quero trabalhar muito. Isso não combina com ter 140 quilos. Não bate. Essa é uma operação [de redução do estômago] que sempre tem risco, dói, você tem que reaprender a se alimentar. São coisas completamente novas.

    *** Meu avô era comunista; minha mãe foi da UNE. Foi uma mulher visionária. Hoje ela tem Alzeihmer. Ela se formou em engenharia em 1957. Meu pai morreu muito cedo. Eu tinha 20 anos.

    *** O fato de nós termos ido morar na Inglaterra, eu com oito anos, fez com que eu tivesse intimidade com o mundo. Morei lá até os dez anos. Nesse sentido, eles [meus pais] me fizeram cidadão do mundo. Eu aprendi inglês rapidamente, ganhei meu primeiro prêmio, de poesia, na escola, perdi o medo do mundo.

    *** Toda generalização é burra. Eu trabalho com empresas de todos os tipos e posso lhe dizer que ego não é privilégio de ninguém. Existem publicitários e publicitários, engenheiros e engenheiros. O que acontece é que a publicidade tem muito acesso à imprensa, e a imprensa tem muito acesso à publicidade. Então, uma vaidade desse ou daquele se exacerba. Como já há uma generalização, tudo o que você faz de vaidoso - e todos nós temos um componente de vaidade - é sublinhado. É como dizer que baiano não gosta de trabalhar.

    *** Eu morei na Bahia até os 25 anos, só que a Bahia continua morando em mim. Eu odeio passar Carnaval fora da Bahia. Adoro o Carnaval do Rio de Janeiro. O que eu busco sempre é conciliar os dois. Gosto de passar Reveillon na Bahia. Eu só fui uma vez à praia em São Paulo. Moro aqui há 25 anos e fui à praia uma vez. Nós também temos direito de ter preconceitos. Todo preconceito é burro.

    *** São Paulo faz a gente pensar grande. E o Rio faz a gente pensar no Brasil. Não que São Paulo não pense no Brasil, mas o Rio tem nossas raízes. Já existe uma ponte-aérea. Tinha que haver uma ponte econômica. Eu não quero ter que optar entre Rio e São Paulo, eu quero ter os dois. Santos Dumont me deu essa possibilidade.


    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    O resumo dos conselhos de apresentações de vendas...

    Hi Folks,

    Meditando e lendo os 8 livros de vendas de idéias, achei nos rss da Aísa o resumo de tudo. Melhor que isso, só com o Enio Klein pra discutir.

    "Olhe através dos olhos do cliente. Comece dizendo brevemente quem é você e sua empresa e que benefícios seus clientes já estão tendo com o uso do seu software. Mostre métricas reais de resultado e liste clientes seus, de referência, que espelham aquele com quem você está falando. Mostre que você entende do mercado "dele", entende as causas e consequências dos problemas ou oportunidades que ele tem hoje."

    E finalmente, deixe ele PERGUNTAR do produto. O resto é estofo de linguiça...

    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    O cliente em... Último lugar??

    Hi Folks,

    Saiu na Exame desta quinzena uma notinha que deve ter passado batida por todo mundo, já que só se fala na mega crise: O cliente é o último bastião do mercado a ser conquistado: O CLIENTE!


    Abaixo, a matéria pra quem não foi na banca, folheou e pegou a tal palavra-chave.

    O cliente (ainda) não é rei

    | 02.10.2008

    Que aspecto da gestão dos negócios até hoje não recebeu a devida atenção? (Pedro Cezar Dantas Neto, São Paulo, Brasil)

    Por Jack Welch com Suzy Welch

    EXAME Não é a inovação — disso temos certeza. Esse é um tema que está na mente de todo mundo hoje em dia. O mesmo vale para a tecnologia, a globalização e a participação do empregado no dia-a-dia da empresa. A qualidade já não chama tanto a atenção como no passado, mas isso se deve, provavelmente, ao fato de ser algo já incorporado pela maioria das corporações. E a estratégia? Bem, no mundo de hoje, onde as coisas caminham à velocidade da luz, as pessoas parecem estar dando a ela a atenção merecida.

    Sabe o que ainda é tratado de forma negligente? O relacionamento com o cliente. Apesar de esse tema já estar entre nós há algum tempo — com nomes como “retenção do cliente” e “lealdade” —, ele ainda não foi capaz de deixar os executivos tão obcecados quanto deveriam. O que é um problema, já que esse tipo de relacionamento pode virar o jogo. Ele faz com que uma empresa deixe de ter um modelo com base apenas em transações comerciais e adote outro mais duradouro e mutuamente benéfico, em que ela melhora a receita e as margens ao melhorar a competitividade do cliente.

    Na verdade, o único problema desse tipo de relacionamento é que ele não é nada fácil de criar. Contudo, pedimos licença para sugerir algumas maneiras de obtê-lo.

    Em primeiro lugar, esse relacionamento depende da boa e velha qualidade do serviço — algo que provavelmente não é uma grande revelação para você. O que chama a atenção, entretanto, é o grau de excepcionalidade, de consistência e de inventividade que a prestação de serviços deve ter para se destacar hoje. Veja o caso da Mitchell’s, uma cadeia de roupas de Connecticut, nos Estados Unidos. Sua administração tem por objetivo ultrapassar a concorrência no disputado mercado de classe média de Nova York. Para isso, oferece “adicionais” como ajustes nas roupas no mesmo dia e entrega da mercadoria em domicílio. Numa escala bem mais ampla, a rede de hotéis Four Seasons conquista corações e carteiras no congestionado mercado de hotéis de luxo, proporcionando, invariavelmente, experiências ininterruptas de alta qualidade.

    Em se tratando de fábricas, o serviço ao cliente tem importância ainda maior — e pode resultar em ganho ainda mais significativo para os dois lados. Para isso, é preciso passar de um enfoque centrado apenas no produto para outro centrado também na prestação de serviços de longo prazo, assegurando aos clientes ganhos de produtividade. Uma fabricante de máquinas, por exemplo, deve estimular seus engenheiros a construir equipamentos cada vez mais rápidos e poderosos. Deve apostar no talento deles para projetar e produzir atualizações que gerem aumentos de produtividade para seus clientes no decorrer dos anos. Não é um desafio pequeno, mas, se a coisa certa for feita, haverá um ganho enorme para todos os envolvidos.

    Outra opção para as fábricas, principalmente para as que lidam com commodities, é usar seus recursos para liberar o capital do cliente. Companhias fornecedoras de gases especiais, por exemplo, conquistam contratos de longo prazo erguendo usinas próximas de seus clientes, fornecendo a eles matérias-primas a preço mais baixo e sem as dificuldades habituais de entrega. Do mesmo modo, há fabricantes de plásticos que constroem silos para seus clientes, garantindo dessa forma um fornecimento constante a um custo competitivo. Os clientes retornam o “favor” jamais se afastando deles.

    Outra maneira de estreitar a relação com os clientes é compartilhar conhecimento. Convide seus clientes para conhecer seu setor de pesquisa e desenvolvimento, deixando claro para eles que “meu laboratório é seu laboratório”. Eles vão adorar conhecer em primeira mão novos projetos de embalagem ou os produtos incríveis que serão lançados em breve. Se sua especialidade for recursos humanos, você pode oferecer treinamento aos executivos de empresas clientes em áreas como contratação, coaching, avaliação etc. Muitas empresas em estágio avançado de funcionamento do Seis Sigma, por exemplo, mandam seus Black Belts (os profissionais mais bem treinados no método) para as empresas dos clientes. Esse compartilhamento de experiências pode gerar uma afinidade verdadeira que, em geral, rende dividendos durante anos a fio.

    Não pretendemos aqui inventar a roda. Sabemos que nas empresas mais completas todas essas estratégias, ou ao menos algumas delas, são conhecidas. No entanto, muitas vezes a coisa pára por aí. A verdade é que qualquer uma dessas estratégias requer uma mudança substancial de cultura e de mentalidade, em que a administração compromete seu tempo e dinheiro e está disposta a aceitar certo grau de risco. Basicamente, a empresa precisa enxergar o mundo como o cliente o enxerga. Caso contrário, a tal “lealdade” dos clientes jamais será alcançada.



    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    Max Gehringer diz que vendedores / marketeiros sao burros?

    Hi Folks,

    ESsa foi hilllaaaaaaaaaaaarrria...

    Max Gehringer, Revista Época, sobre o Q.I.:

    "Meu Q.I. é 142. Se eu colocar essa informação no currículo, qual será o efeito?M.M.

    Boa pergunta. Falei com cinco responsáveis por RH em grandes empresas. Duas não usam mais testes de Q.I. Uma usa apenas em áreas que privilegiam o raciocínio lógico (para candidatos a Vendas e Marketing, o teste não é aplicado). As outras duas aplicam testes de Q.I. apenas a candidatos iniciantes, mas ambas fizeram a ressalva de que os resultados não são eliminatórios nem conclusivos, apenas indicativos. Nas duas, uma dinâmica de grupo tem mais peso que o Q.I."

    Em marketing e vendas o QI não é importante ? Hummmmm....


    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

    sexta-feira, outubro 03, 2008

    O que compõe o modelo bio-econômico das Value Cluds?

    Hi Folks,

    Vou tentar definir em alguns artigos a serem melhorados com o tempo alguns tópicos interessantes do modelo de negócios em nuvem.

    E a primeira definição é de bio-economia... Ao invés de fatores isolados e aparentemente antagônicos, a Bio-Economia pode ser definida usando alguns modelos conhecidos de física, economia e biologia. Coisas como leis da termodinâmica aplicada a ecosistemas não fazem sentido num mundo puramente capitalista (onde um ganha e outro perde), mas com um contexto mais "clsuter". Nisso, apareceu uma especialização, a economia evolucionária, mais afeita a Darwin que a Adam Smith :)

    Algumas empresas desenvolveram aspectos desta atividade econômica mais interligada e hoje são casos de estudo. Vou citar dois marcos que considero bem didáticos.

    O modelo Dell

    A Dell, lá nos idos de 1990 (século passado) inovou ao construir uma cadeia de valor totalmente orientada a um evento prosáico: O pedido de compras do cliente. Aqui no Brasil a Fiat fez a mesma coisa para lançar o Uno (pouca gente lembra do monte o seu Fiat, mas foi a causa de sucesso do Uno versos o Corsinha, que vinha com um enorme ágio na época).

    Foi um excelente modelo durante muitos anos e agora (claro, depois do dell hell) eles entraram num estágio mais profundo, deixando o consumidor discutir e planejar produtos, na comunidade Dell.

    Um ótimo modelo de colaboração orientada ao cliente direcionando e orquestrando tudo na organização e nos seus parceiros de negócio.

    O modelo Toyota
    A Toyota, quando começou a desenvolver o que hoje já chamamos de "Toyota Way of Conquer the World" chamou de TPS, ou Toyota Production System. Acontece que esse "system" é tão complexo e intrincado que parece mais a floresta amazônica (recomendo seguir todos os links da wiki para estudar).

    Eles simplesmente criaram uma cultura quase (eu aposto que 100%) incopiável, pois foi construida por anos, com vários elementos (esses, copiáveis, como lean, kanban, etc) incrustrados em uma cultura de auto-superação diária.

    A partir do modelo de produção, a mesma filosofia foi aplicada a pessoas, vendas&marketing, etc. e sabe mais onde vão parar (espero que não parem, sou muito fã da empresa).

    Organismos, sincronia, holismo e ... Spore :)
    A Bio-economia está engatilhando assim como a compreensão total do efeito estufa na produção global de caspas (sorry, não podia perder essa).

    Mas qualquer um que já criou uma comunidade (Sejam as pre-históricas do Orkut ou as avançadinhas do Ning), ou que já jogou SimCity, Spore ou criou uma fazenda de formigas sabe o que são reações em cadeia. Provocadas intencionalmente ou não.

    Value Clouds são comoplantar uma semente desconhecida. Voce sabe mais ou menos que está no processo de semear algo. Mas nunca sabe se isso vira um pé de jaca ou uma laranjeira.

    SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!