sexta-feira, outubro 17, 2008

Gerações X, Y, Z, Zen... Que tipo de pessoas gera valor em nuven?

Hi Folks,

Fui olhar um post e dei de cara com: "To forget one's purpose is the commonest form of stupidity." no flyer randômico do Nietzche que tem no meu blog. Portanto....

Devaneios iniciais

Minha amiga Milene criou um blog interessante sobre comportamento humano e eu acompanho um outro da HBR, da Tammy Ericsson, chamado Aross the Ages. Finalmente, na HSM deste bimestre, também saiu uma matéria sobre as gerações X, Y e W (what the bleep)...

Em mais um dos milhões de presentes intelectuais que Banffy já me apresentou na vida, estou me deliciando (novamene) com o universalmente famosou Harckers & Painters novamente...

E depois deste post, me intriguei a tentar teçer algo sobre uma nova geração de...

The New New New.. HitchHikers!

Não tem como classificar essa mistura de intelectual, filósofo, bandeirante, empreendedor, hacker (no ótimo sentido da frase), artista, arquiteto, revolucionário, mendigo e monge asceta que é um ser que se atreve a criar (e depois viver) em uma Value Cloud.

Quando o mundo era quadrado (os mais jovens não devem se lembrar, mas teve uma época que a santa igreja definiu que o mundo era um quadrado. Pouco depois levaram esse mundo pra Trancoso, Bahia) voce era o que nascia. Depois ele ficou redondo e voce era o que fazia. Ai a aldeia entornou e voce era o que fazia os outros acreditarem que voce era, com pedaços de papel enquadrados na parede.

Hoje, basicamente uma boa parte da população instruída, sortuda e que não vive nem em uma guerrilha (urbana ou não) e não está por ai morrendo de fome, pode ser o que quiser, por um bom tempo (até que a geração AA reescreva tudo). Ai fica o paradoxo: O que fazer da vida?

E é respondendo essa pergunta que esta turma se envolve em "Nuvens de Valor"

Quando eu começei a sonhar...

Decididamente, tenho alma de hacker. E artista. E consultor. E vendedor. Então, o que sou?
Antes, inclassificável. Hoje... Evangelista! Lá nos idos dos anos 80, mudar o mundo era surfar, programar computadores, ser gênio de estatística ou qualquer outra profissão estranha (ou hobby estranho também)

Hoje, signfica criar a próxima trapizonga 2.o ad-remunered e ultra-mega-popular do mundo. E é isso que meu sobrinho de 14 anos está fazendo... (ou pelo menos acha que está fazendo).

Geração XYZ

Essa turma toda misturada hoje, não tem idade, não tem credo religioso (ou tem, mas isso não quer dizer apartheid religioso), não tá muito ai pra esse lançe de nacionalidade (porque o mundo é um lugar legal de mais pra ter fronteiras) e principalmente, tem mais amigos do outro lado do mundo que no condomínio onde mora. Sem faixa etária. Leia Desejos Contemporâneos se voce não acredita.

Eu me considero XYZ. Estou blogando, sou socialnetworkadamente engajado, tecnologia me dá salivação, tenho hiperatividade e estou ligado em 440 pra fazer um monte de coisas acontecerem em casa, no trabalho e no mundo.

E dai?

Se voce entender esse vídeo...

Se voce entender isso vai ver o que é o abismo do momento. Comunicação. E não é a falta dela, é o EXCESSO dela. Prestem atenção nos cartazes e um deles conta a charada...



Se não entendeu, vá ler a trilogia de 5 livros do hitchhikers guide to the galaxy! (ou não).

Na prática, todo mundo é publisher, é o mídia, é superstar, é famoso, é a ótima cocada. Mas, na real, ta todo mundo só gerando ruído. Todo mundo se comunicando em ... Small Talk! (sorry Banffy hehee).

Faltam algumas coisas...

PRINCIPIOS - Hackering, Paixão, Persistência, Disciplina, Meritocracia e Competência. E guerras tribais!
Paul Grahan descreve em seu livro um comportamento curioso: O que era importante para hackers da geração dele (e da minha) nos anos 80. Simplesmente saber como as coisas funcionavam... Todo o resto simplesmente não era cool.
Será que hoje as coisas se inverteram? Vejo meu sobrinho preocupado em saber se sua página no facebook pode linkar com a do myspace e com a do orkut porque ele quer ganhar o concurso de mais amigos do prédio... (urgh).

Ao mesmo tempo, roubando mais um post do Banffy, as guerras tribais continuam (só que agora por religiões tecnológicas). E eles não tem nem stock options da MSFT e muito menos da REDHAT.

Uma nova Lealdade . A si mesmo
Eu sei o que sou. Sei pra onde estou indo e o que faço por aqui. Tenho um enorme senso de pertencimento, como pessoa, cidadão, profissional, etc.

Mas, basicamente, me divirto muito com o meu trabalho, lá se vão 25 anos... Sou extremamente leal a aprender e crescer no que faço, pois isso me define para mim mesmo. Modestamente, fiquei muito feliz quando lí uma entrevista do Tiger a mesma realização. E principalmente quando alguns meses depois o mundo viu do que ele é capaz no US Open deste ano.

E... Quem se aventura a criar algo no mundo das valueclouds tem de ter exatamente a mesma lealdade consigo mesmo, porque as batalhas são de deixar qualquer jedi tonto.

Senso de realização pela construção da perenidade.

Finalmente, com toda essa filosofança, o que falta?
O instindo básico de CONSTRUÇÃO.

A ponte akashi-kaykyo no Japão éum projeto de 30 anos. O novo site da mais nova comunidade-mashup-mingau de micro-espirros de doninhas tanzanianas levou um dia pra ser montado. E foi abandonado no dia seguinte.

A salesforce.com levou bem menos tempo, mas é uma jornada que fazem 10 anos ano que vem.

A realização vem em ritmo (e desafio) de maratona. E pra qualquer um que corra maratonas, sabe da dificuldade que estou falando.

Geração XYZen.

Somos nós. Eai, praonde mesmo?

SENTAPUA! E vamos à luta, Filhos da Pátria!

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